3 Historias da Bíblia sobre Paciência

HISTORIAS DA BÍBLIA 

 3 Histórias da Bíblia sobre Paciência

    A humanidade está constantemente em movimento. Queremos tudo rápido, soluções rápidas para tudo. Quando não conseguimos o que queremos, ficamos impacientes. Mas podemos aprender tudo com a Bíblia, portanto paciência também. Separamos três histórias da Bíblia sobre paciência.

 Qual é a definição comum da palavra paciência?

    A definição comum de paciência é "a capacidade de aceitar ou tolerar atraso, problema, ou que sofrem sem ficar com raiva ou chateado." É interessante que a palavra paciência tem a mesma raiz da palavra "paciente" que significa sofrimento. É claro que muitas vezes pensamos que estamos sofrendo, quando temos que ser pacientes, Para aqueles de nós que são impacientes, as três histórias que se seguem demonstram que a paciência é tudo.

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 Abraão e Sara

    Deus prometeu a Abraão que ele teria descendentes tão numerosos quanto as estrelas (Gênesis 15: 1-6). Isso apesar do fato de que Abraão e sua esposa Sara serem incapazes de ter filhos, e estarem velhos demais para ter filhos, no momento da sua promessa. No entanto, sabemos que Abraão crer em Deus, e Deus representou a ele com justiça, apesar deste fato (Gênesis 15: 5-6).

Deus reforçando a promessa ao longo de vários anos, como a promessa não foi cumprida de imediato, Sara sua esposa sugeriu que Abraão tivesse um filho com sua serva Agar (Gênesis 16). Abraão aceitou seu conselho e a criança resultante e foi Ismael. Foi só muitos anos depois que o a promessa de Deus foi cumprida, quando Abraão tinha 100 anos de idade e Sara tinha 99 anos de idade que a promessa foi cumprida com o nascimento de Isaac através de Sara ( Gênesis 17: 15 ; Gênesis 21: 1-8).

Porque Isaac era o filho da promessa, não Ismael, causou conflitos no lar, porque a herança de Abraão foram para Isaac. As consequências dessa precipitação continuam até hoje, através dos descendentes de Ismael (árabes) e os descendentes de Isaac (judeus), eles continuam a lutar sobre quem deve possuir terras na região da Palestina.

Cornélio (Atos 10)

    Cornélio o Centurião, era o nome do primeiro gentio, ou seja, não judeu e incircunciso, a converter-se ao cristianismo. Cornélio que acreditou em Deus e viveu uma vida que refletia uma profunda fé em Deus, mas não conhecia pessoalmente Deus (Atos 10). Por causa de sua fé, Deus enviou um anjo para falar com ele e dizer-lhe para enviar homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro. Cornélio acredita em Deus e envia os homens.  Pedro foi com os mensageiros de Cornélio a Cesaréia, onde Cornélio estava esperando com seus parentes e amigos. Quando Pedro e os homens chegaram, a casa estava cheia de pessoas esperando para ver Pedro. 

Depois de algumas apresentações iniciais e esclarecimento de quem era Pedro, Pedro pregou o evangelho da salvação e todos na casa acreditaram e foram salvo por Deus. Destaca-se que Cornélio teve fé em deus e paciência, chamando seu parentes e amigos e esperando Pedro.

Após eles acreditarem, Deus tinha dado o evangelho aos gentis e eles falaram em línguas, que se revelou, aos homens de Pedro e os outros apóstolos.

"Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus"

 Paciência de Jó

    Jó foi provavelmente, o mais conhecido como uma pessoa de paciência e fé na Bíblia. Na verdade, o ditado "paciência de Jó" ou “fé de Jó” é comum de se ouvir em alguns círculos, quando se fala de alguém com paciência e fé. Um breve resumo do livro de Jó nos mostra que Deus considerava Jó um homem que era perfeito e justo em todas as suas formas (Jó 1: 1-8; Jó 2: 3). 

O demônio tenta fazer com que Jó perca sua fé em Deus, lhe tirando tudo que possuía, Deus permite que Satanás testa-se Jó, atacando a vida de Jó, e de sua família. O ataque de Satanás foi tão cruel que a sua mulher e seus amigos lhe disseram que ele deveria amaldiçoar a Deus. Apesar disso, Jó repreendeu a sua própria mulher, e se recusou a amaldiçoar a Deus (Jó 2: 9-10).

Ao longo do livro de Jó, vemos que na procura de respostas, de por que isso tinha acontecido com ele. Seus amigos tentaram aconselhá-lo, mas, seus conselhos foram um pouco contraditórios, e acusaram Jó de merecer o que lhe tinha acontecido. Mas Jó teve paciência e acreditou em Deus, e Deus abençoou abundantemente Jó.

O que podemos aprender com essas histórias?

    O ponto em comum em cada uma dessas histórias é que cada uma dessas pessoas acreditaram no que Deus disse. No entanto, vemos também três formas de paciência.

 No relato de Abraão, ele e Sara não tiveram paciência, e por causa de sua impaciência, eles decidiram tomar o assunto em suas próprias mãos e tiveram uma criança. O resultado de sua impaciência é diretamente responsável pelo conflito hoje entre os descendentes de Ismael e os descendentes de Isaac. Isso nos ensina que não ter paciência às vezes pode ter efeitos duradouros que afetam muitas gerações (Isaías 30: 15-18).

No relato de Cornélio, vemos um homem que teve a paciência suficiente para seguir o que Deus disse, não havia nenhuma menção a respeito de porque ele devia enviar homens para a chegada de Pedro, Sem saber ainda se Pedro viria, ele chamou sua família e amigos para sua casa, para esperar por Pedro. O resultado disso foi que todos que tiveram paciência com Cornélio e esperaram, se salvaram. Isso nos ensina que como irmãos e irmãs em Cristo, não devemos apenas ter paciência com Deus, mas também ter paciência com os outros (Romanos 12: 10-21).

No relato de Jó, vemos um homem que tinha paciência para continuar a confiar em Deus. Deus permitiu que Jó perdesse tudo, filhos, riquezas e saúde, mesmo assim Jó continuou esperando em Deus. Sua esposa, seus amigos, e até mesmo sua própria consciência, falaram para ele amaldiçoar a Deus, mas Jó teve paciência e decidiu esperar no Senhor, e Deus devolveu tudo para ele em dobro. Jó é um exemplo de paciência. Isso nos ensina que quando passamos por tempos de provação, muitas vezes, não entendemos o por que Deus permitiu que isso acontecesse, até que muitos anos depois, quando olhamos para trás entendemos exatamente o por que de Deus ter permitido (Eclesiastes 7: 7-10).

“O fim das coisas é melhor que o seu início” 

(Eclesiastes 7: 8)

Conclusão

    Paciência realmente implica em sofrer em algum momento. No entanto, quando nós continuamos a procurar a intervenção de Deus, em vez de nossa própria, Ele nos abençoa e nos mostra, em algum momento, Ele a usa para o nosso bem e para a sua glória (Romanos 5: 3-5; Gálatas 6: 9).